“Todo mundo espera alguma coisa de um sábado à noite
Sábado à noite todo mundo quer zoar...”
Cidade Negra
As coisas acontecem quando tem que acontecer. Levo isso como um lema nas mais diversas situações da minha vida. Vez ou outra é o melhor consolo para se conformar com uma oportunidade que se deixou passar, mas, para mim, a maior parte das vezes é meu jeito de corroborar com essa minha eterna crença na existência de destino. E eu acredito no destino assim como acredito no uso do filtro solar.
Por mais que se queria que algo aconteça num determinado momento, existe sempre uma força maior – as vezes vem como uma lembrança, ou como uma precaução, uma lágrima imprópria, uma frase na hora errada, dentre outros – que impede a realização daquele querer. E não interessa se essa força maior veio de um ou do outro, mas, no meu caso pelo menos, não terei problema em conformar-me. É por isso que, na maioria das vezes, ainda que não supra minha expectativas, eu deito a cabeça no travesseiro sorrindo antes de dormir. Destino.
Você foi o primeiro a chegar na festa, mas sua pontualidade deu de cara com o atraso nos preparativos. Não fosse pela chuva, provavelmente algum convidado já se faria presente e você iria embora mais cedo para outro compromisso. Mas, sem querer ser o responsável por abrir a comemoração daquele aniversário, você resolveu que o outro compromisso poderia ser logo riscado da agenda. “Voltamos depois pra cá”, disse à quem te acompanhava.
Eu, como convidado da convidada de um convidado, vulgo bicão, poderia ter dado voz ao receio eterno em acreditar que minha presença poderia ser desagradável e feito outra proposta para a primeira vez que teria uma das minhas melhores companhias como parte daquela noite inesquecível. Mas, naquele dia, eu estava eivado de qualquer vergonha e só queria me divertir. Daquele jeito que senti em você quando nos beijamos a primeira vez.
O fato é que esse “sentir” não me serve de mais nada depois que eu vejo os olhos alheios e percebo esse brilho que tanto me encanta. Olhos que brilham podem até enganar, mas é tal engano que, se realmente existentes, me enche muito mais de esperança que de decepção. Enganar-me pelos olhos não me entristece. Por que, no fundo, é através deles que se enxerga a alma E, ainda que se acreditem que eles podem mentir, disso a alma não é capaz.
Seus olhos brilham. Brilham como a água límpida que os percorre acima das veias. Esse castanho quase dourado do mais puro valor, que parece envolver todo o corpo quando você me abraça e diz que não devo temer a distância porque esta não existe enquanto estás ao meu lado. Sou intenso, eu sei, mas é essa intensidade que me move e faz sentir cada vez mais perto de tudo aquilo que eu acredito.
Muitos esperam alguma coisa de um sábado à noite. Eu já não crio expectativas para uma noite de sábado assim. As coisas acontecem quando tem que acontecer. Se não acredita nisso, use ao menos como consolo para se conformar pelo que não aconteceu. O que não parece suficiente, por vezes é justamente assim que é. Destino.
Por mais que se queria que algo aconteça num determinado momento, existe sempre uma força maior – as vezes vem como uma lembrança, ou como uma precaução, uma lágrima imprópria, uma frase na hora errada, dentre outros – que impede a realização daquele querer. E não interessa se essa força maior veio de um ou do outro, mas, no meu caso pelo menos, não terei problema em conformar-me. É por isso que, na maioria das vezes, ainda que não supra minha expectativas, eu deito a cabeça no travesseiro sorrindo antes de dormir. Destino.
Você foi o primeiro a chegar na festa, mas sua pontualidade deu de cara com o atraso nos preparativos. Não fosse pela chuva, provavelmente algum convidado já se faria presente e você iria embora mais cedo para outro compromisso. Mas, sem querer ser o responsável por abrir a comemoração daquele aniversário, você resolveu que o outro compromisso poderia ser logo riscado da agenda. “Voltamos depois pra cá”, disse à quem te acompanhava.
Eu, como convidado da convidada de um convidado, vulgo bicão, poderia ter dado voz ao receio eterno em acreditar que minha presença poderia ser desagradável e feito outra proposta para a primeira vez que teria uma das minhas melhores companhias como parte daquela noite inesquecível. Mas, naquele dia, eu estava eivado de qualquer vergonha e só queria me divertir. Daquele jeito que senti em você quando nos beijamos a primeira vez.
O fato é que esse “sentir” não me serve de mais nada depois que eu vejo os olhos alheios e percebo esse brilho que tanto me encanta. Olhos que brilham podem até enganar, mas é tal engano que, se realmente existentes, me enche muito mais de esperança que de decepção. Enganar-me pelos olhos não me entristece. Por que, no fundo, é através deles que se enxerga a alma E, ainda que se acreditem que eles podem mentir, disso a alma não é capaz.
Seus olhos brilham. Brilham como a água límpida que os percorre acima das veias. Esse castanho quase dourado do mais puro valor, que parece envolver todo o corpo quando você me abraça e diz que não devo temer a distância porque esta não existe enquanto estás ao meu lado. Sou intenso, eu sei, mas é essa intensidade que me move e faz sentir cada vez mais perto de tudo aquilo que eu acredito.
Muitos esperam alguma coisa de um sábado à noite. Eu já não crio expectativas para uma noite de sábado assim. As coisas acontecem quando tem que acontecer. Se não acredita nisso, use ao menos como consolo para se conformar pelo que não aconteceu. O que não parece suficiente, por vezes é justamente assim que é. Destino.
No comments:
Post a Comment