Quanto te vi já era tarde. Mas que bom que te conheci mesmo sem te conhecer. Não por completo, porque da gente por inteiro só quem sabe somos nós. Mas eu te vi no brilho dos olhos e sorrisos alheios. Desde então, ainda que não te conhecesse, eu me achava parecido com você: as histórias, vitórias, dedicação e amorosidade com que os teus falavam sobre você sempre me trazia à memória lembranças de mim mesmo. Sem te conhecer eu te achava parecido comigo porque pude sentir, através dos outros que tanto ainda te admiram, que eu não era tão sozinho no mundo como vez ou outra acreditava ser.
O mundo me é cruel às vezes – e eu queria poder ter lhe dito isso alguma vez, porque quando a gente se encontra no outro não é simplesmente por ver-se em outro alguém. Quando a gente se encontra no outro é mais uma chance que temos de ter forças para enfrentar o mundo e ajudar um próximo a seguir em frente. Mas quando te vi já era tarde demais. Desculpa por não ter dito antes. Desculpa por não poder mais lhe dizer. Um dia a gente se encontra pela primeira vez. Em paz.
O mundo me é cruel às vezes – e eu queria poder ter lhe dito isso alguma vez, porque quando a gente se encontra no outro não é simplesmente por ver-se em outro alguém. Quando a gente se encontra no outro é mais uma chance que temos de ter forças para enfrentar o mundo e ajudar um próximo a seguir em frente. Mas quando te vi já era tarde demais. Desculpa por não ter dito antes. Desculpa por não poder mais lhe dizer. Um dia a gente se encontra pela primeira vez. Em paz.
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