Eu não a vi nascer. Bem que poderia, afinal ela veio depois de mim. Mas Deus tratou de coloca-la em minha vida. Talvez, em nossa opinião, muito tarde. Mas, sabemos nós, na hora certa. Essa garota que tanto carinho tem pra distribuir. Garota não, desculpe, mulher. Uma mulher tão frágil quanto porcelana, ao mesmo tempo em que possui a resistência de um diamante. Uma mulher que chora, derramando lágrimas na mesma intensidade com que sorri e transforma o dia de quem quer que seja – e em qualquer estado de espírito que esteja – num fim de tarde pôr-do-sol (aqueles que, de tão preenchidos de pureza, deixam os lábios dormentes de tanto sorrir).
Essa mulher que a ninguém decepciona, porque ela própria se decepcionaria caso isso acontecesse. Porque ela é humana como nós – de pele e osso, com sangue correndo nas veias, mas traz em consigo um viés angelical. Feliz daquele que consegue enxergar aquele quase invisível par de asas nas costas, auréola na cabeça e harpa por entre os dedos – porque ela se faz modesta na opacidade daquilo que dá a sua humanidade um tom celestial. Feliz daquele que conseguir dela tudo o que ela é capaz de proporcionar – e não se preocupe em perde-la ao errar: dos céus ela também trouxe perdão.
Porque a sua humanidade a faz errar também. É assim que aprende para depois, como anjo, ensinar a tantos outros. O seu maior dom, ainda assim não mais importante que os incontáveis outros, é não julgar nada nem ninguém até ter a certeza de que só saberão do que ela fala quando estiverem na mesma situação em que ela esteve. Ela é bem como eu. Acredita no bem. Consegue ver o lado bom de todas as coisas. Segue suas vontades, encorajando os outros a fazer o mesmo.
Essa mulher, que tem a pureza de uma menina, encontra refúgio por vezes no mundo adulto em que foi obrigada a conhecer. Mas não perde a inocência que o mundo lhe ofereceu. Essa mulher é verdade. Não absoluta, que isso não existe. Mas é verdade de coração, de sentimento, de importância para com os seus. Essa pessoa, essa mulher, essa menina vê a si mesma como seu porto seguro. Porque ela aprendeu – como ser humano – e me ensinou – como o anjo que é – que o único jeito de sentir-se livre de verdade é acreditar, confiar e, principalmente, amar a si mesmo.
Essa mulher que a ninguém decepciona, porque ela própria se decepcionaria caso isso acontecesse. Porque ela é humana como nós – de pele e osso, com sangue correndo nas veias, mas traz em consigo um viés angelical. Feliz daquele que consegue enxergar aquele quase invisível par de asas nas costas, auréola na cabeça e harpa por entre os dedos – porque ela se faz modesta na opacidade daquilo que dá a sua humanidade um tom celestial. Feliz daquele que conseguir dela tudo o que ela é capaz de proporcionar – e não se preocupe em perde-la ao errar: dos céus ela também trouxe perdão.
Porque a sua humanidade a faz errar também. É assim que aprende para depois, como anjo, ensinar a tantos outros. O seu maior dom, ainda assim não mais importante que os incontáveis outros, é não julgar nada nem ninguém até ter a certeza de que só saberão do que ela fala quando estiverem na mesma situação em que ela esteve. Ela é bem como eu. Acredita no bem. Consegue ver o lado bom de todas as coisas. Segue suas vontades, encorajando os outros a fazer o mesmo.
Essa mulher, que tem a pureza de uma menina, encontra refúgio por vezes no mundo adulto em que foi obrigada a conhecer. Mas não perde a inocência que o mundo lhe ofereceu. Essa mulher é verdade. Não absoluta, que isso não existe. Mas é verdade de coração, de sentimento, de importância para com os seus. Essa pessoa, essa mulher, essa menina vê a si mesma como seu porto seguro. Porque ela aprendeu – como ser humano – e me ensinou – como o anjo que é – que o único jeito de sentir-se livre de verdade é acreditar, confiar e, principalmente, amar a si mesmo.
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