'Como dois estranhos
Cada um na sua estrada
Nos deparamos, numa esquina
Num lugar comum
E aí? quais são seus planos?
Eu até que tenho vários
Se me acompanhar
No caminho eu posso te contar...'
Cada um na sua estrada
Nos deparamos, numa esquina
Num lugar comum
E aí? quais são seus planos?
Eu até que tenho vários
Se me acompanhar
No caminho eu posso te contar...'
Ei, você! Porque deixar que o telefone toque até virar chamada perdida? Não passa pela sua cabeça que aquele bom dia às seis e meia da manhã pode tornar seu dia mais feliz? Será que você não percebe que ouvir aquela voz logo após o café da manhã pode ser o que vai faltar no fim do dia para saber que alguma coisa valeu à pena depois de tantas horas de trabalho? Você não consegue enxergar que aquela chamada perdida, se assim não fosse, poderia ser um convite para deixar o macarrão instantâneo de lado e saborear um jantar delicioso no seu restaurante favorito?
Ei, você! Porque ler a mensagem e ignorá-la pelo simples fato de esperar que fosse um outro alguém a enviá-la? Porque não se dar uma chance de ser feliz e ir na casa do remetente brincar de fazer pizzas caseiras naquele forno à lenha, que ele humildemente construiu no quintal para satisfazer os anseios em compartilhar contigo o prato favorito dele? Ou porque esperar o sábado chegar e o seu plano A sumir para responder? Veja bem, aquela mensagem te fazia o plano A de outro alguém.
Ei, você! Aquele presente foi confeccionado com todos os pensamentos voltados para o que faz um coração bater mais rapidamente. Aquelas frases conectadas após tanto tempo em busca de inspiração tem um destinatário certo, mas você insiste em não aparecer. E insiste em fazer de bobo aquele alguém que te espera há semanas no mesmo lugar, escolhido como ponto de encontro pela beleza do pôr-do-sol, surgindo nas notificações do celular para desmarcar o que dera como certo cinco minutos antes.
Ei, você! Eu não te conheço. Não sei tua história, não sei teus porquês, não sei das experiências que te trouxeram até aqui e nem mesmo se o que eu disse faz sentido pra você. Talvez não faça, como tantas coisas que eu acabo por dizer e não significam nada para aqueles que eu digo. É que na verdade isso tudo é muito mais pra mim que pra você. Isso tudo é meu jeito de expressar o inconformismo em não ter o que você tem. É muito mais o que eu enxergo do que o que você deveria ver. Isso tudo, no final das contas, é meu jeito de dizer que o que eu queria não era abrir seus olhos, mas estar no seu lugar.
Ei, você! Porque ler a mensagem e ignorá-la pelo simples fato de esperar que fosse um outro alguém a enviá-la? Porque não se dar uma chance de ser feliz e ir na casa do remetente brincar de fazer pizzas caseiras naquele forno à lenha, que ele humildemente construiu no quintal para satisfazer os anseios em compartilhar contigo o prato favorito dele? Ou porque esperar o sábado chegar e o seu plano A sumir para responder? Veja bem, aquela mensagem te fazia o plano A de outro alguém.
Ei, você! Aquele presente foi confeccionado com todos os pensamentos voltados para o que faz um coração bater mais rapidamente. Aquelas frases conectadas após tanto tempo em busca de inspiração tem um destinatário certo, mas você insiste em não aparecer. E insiste em fazer de bobo aquele alguém que te espera há semanas no mesmo lugar, escolhido como ponto de encontro pela beleza do pôr-do-sol, surgindo nas notificações do celular para desmarcar o que dera como certo cinco minutos antes.
Ei, você! Eu não te conheço. Não sei tua história, não sei teus porquês, não sei das experiências que te trouxeram até aqui e nem mesmo se o que eu disse faz sentido pra você. Talvez não faça, como tantas coisas que eu acabo por dizer e não significam nada para aqueles que eu digo. É que na verdade isso tudo é muito mais pra mim que pra você. Isso tudo é meu jeito de expressar o inconformismo em não ter o que você tem. É muito mais o que eu enxergo do que o que você deveria ver. Isso tudo, no final das contas, é meu jeito de dizer que o que eu queria não era abrir seus olhos, mas estar no seu lugar.
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