Sunday, September 11, 2011

eu tenho um cara de desenho

ao mesmo tempo em que o cansaço, o saco cheio, a revolta e o desentendimento tomam conta de mim, o modo como algumas pessoas tentam me fazer pensar de outra forma é reconfortante. não que elas consigam introduzir esse pensamento na minha mente, mas elas conseguem me fazer sentir melhor por não poder estar com elas. esse é mais um post de homenagem, mas dessa vez sem pedido de desculpas. um pedido, apenas: todas as vezes que me encontrar, me abrace do jeito que me abraçou hoje. enquanto escrevia o post anterior, evitava pensar na tal esperança de que falei outra vez. mas bastou um telefonema, bastou uma mensagem e pronto. e dali cinco minutos, que eu resolvi passar sentado na jardineira em frente à minha casa acalmando-me com o cigarro, ele parou o carro, me olhou nos olhos e me deu o abraço mais apertado do mundo. o abraço que eu, literalmente, precisava naquele momento. e é sempre assim. eu posso ter decepcionado muita gente, posso ter deixado alguns na mão quando precisaram de mim, mas nessas horas, nessas malditas horas em que mais preciso, alguém está ali para estender-me um ombro amigo. hoje, cara de desenho, rodrigo ou, como eu prefiro chamar, rod eu devo a você a fuga e as lágrimas que eu precisava. e, nunca esqueça, meu mundo sem a sua presença não seria tão realista, ou até seria, mas sem essa graça da sua ironia. e sem esse seu jeito de falar curto e grosso comigo que, tenho certeza, muitas vezes só eu entendo. você é o tipo de cara que todos deveriam conhecer, e que todos deveriam ser irmão. mas, preciso garantir a vocês, leitores, morram de inveja porque eu o conheço e o tenho como irmão. obrigado pela companhia, pelas conversas mais francas do mundo (hehe) e pelo abraço mais que necessário que eu precisava essa hora. eu amo você.

1 comment:

Gabriela Oliveira said...

Abraços são interessantes, conseguem completar por alguns segundos qualquer vazio.