Saturday, September 10, 2011

cansaço

sento na frente do computador. começo a digitar algumas poucas palavras. mas aperto o backspace e desisto. aí começo de novo e aqui estamos nós. mas não é que não concorde com o que estava escrito antes. só não sei como dizer. não sei como descrever a sensação que anda permeando meu coração nos últimos dias. ou na mente, sei lá. a cada dia que passa vou sentindo meu eu sendo cerceado a cada momento que passa. clarisse já falou bem sobre isso. ao mesmo tempo em que a inveja alheia e o ódio por ela vão se misturando aqui dentro, a minha válvula de escape começa a ser limitada. precisamos de um horário, a que horas volta, a que horas vem. se sentir pressionado, lesionado na única coisa que vem te mantendo bem nos últimos dias, é como amarrar uma criança na perna da mesa e colocar um doce a uma distância que ela só consiga estender os dedos, mas não consiga alcançar. não sei até quando, não sei quanto tempo, não sei o quanto aguento. me sinto como aquele punhado de areia da praia nas mãos, que se esvai quando a água passa por cima. meu desejo mais sincero não posso escrever aqui. mas queria, definitivamente, que ele acontecesse. ânima, quem sabe. analisar, analisar, analisar. a viagem tá perto, e eu to esperando ansiosamente.

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