a primeira parte do dia me trouxe agonia. telefonemas me acordando e me fazendo lembrar detalhadamente do que estava sonhando anteriormente. sonho bom. sonho com respostas para muitas das minhas perguntas e questionamentos, creio eu. sonho com meu imaginário à flor da pele e dos sentimentos. uma certa ansiedade. uma certa expectativa. uma certa resolução de coisas mal resolvidas. mas, era um sonho. a realidade é um pouco diferente.
a alegria que um perdão faz no seu dia. a alegria que alguém de longe de traz, assim, de repente. e te pega desprevenido. uma expectativa não correspondida. surpreendida. fui pego de surpresa pelas felicitações, pelos desejos de uma boa viagem, pelos abraços sinceros e carinhosos de tanta gente, do jeitinho que eu gosto de me sentir quando estou assim, tão perto de partir. e são só, a princípio, quinze dias. mas parece uma eternidade. ir à brasília é sempre uma eternidade. de não querer voltar nunca mais.
o recado mal dado, mas bem recebido. bem entendido. a consciência firme, mas o coração que acelera e entende cada palavra. cada palavra ali secreta, mas que o segredo eu conheço. e a esperança, a velha esperança que eu carrego comigo sempre. essa não há de morrer nunca. mas ser menos é impossível. já foi mais, já é mais e sempre será. mesmo que esse ainda não seja o momento. mas menos é impossível. e a saudade fica aqui dentro, guardadinha. porque o egoísmo permanece lutando contra. e, ainda nesse momento, é ele que prevalece.
e então a franqueza, o vem aqui que eu vou te explicar e a cara de espanto, de desespero, de revolta, de medo, de preocupação. uma face tão misturada de sentimentos que o traziam para uma serenidade fora do comum. pára de sentir culpa, você nunca me decepcionou. e a emoção, o choro, a cumplicidade de uma troca de eu te amo entre irmãos. um eu te amo que diz: não sai de mim não, não se perde de novo, eu estou aqui para o que der e vier, você é meu irmão mais novo. e, putaqueopariu, aquele abraço mais reconfortante de todos. lágrimas? lágrimas de felicidade: você está aqui, é o que importa.
antes de encerrar o dia, o último dia - por quinze dias - nessa cidade, o encontro. a troca de sorrisos. o falar demais que me é tão característico. e a sinceridade que lhe é tão característica. e de longe ela veio, e pra longe eu vou. e era necessário o encontro que, sabe-se lá quando vai acontecer. em apenas duas horas a calma, a tranquilidade, a paz daquela voz me acalentando o coração, elogiando minhas atitudes, colocando esse ser aqui tão pra cima quanto o céu. ela está, mas ela vai. e não sei se ainda nos encontramos. mas sei que, seja quando for, será que como se o dia de hoje fosse ontem. porque, eu já sei, com a gente é assim.
pra fechar, uma chuva, uma chuva do nada nessa madrugada. a velha chuva que eu espero nos momentos felizes, nos momentos tristes. mas hoje era um bom dia, hoje foi um bom dia, hoje eu trouxe muitas recordações, muitas declarações, muitas palavras sinceras. e a chuva, bem a chuva é o meu choro que tá preso e que Deus me deu de presente antes de partir. vou pra uma aventura, vou encarar muitas coisas nos próximos dias. mas o coração acalentado é o grande segredo de partir em paz. daqui a pouco eu volto. e tudo há de ser diferente. sim, Deus, eu estou confiando em você.
a alegria que um perdão faz no seu dia. a alegria que alguém de longe de traz, assim, de repente. e te pega desprevenido. uma expectativa não correspondida. surpreendida. fui pego de surpresa pelas felicitações, pelos desejos de uma boa viagem, pelos abraços sinceros e carinhosos de tanta gente, do jeitinho que eu gosto de me sentir quando estou assim, tão perto de partir. e são só, a princípio, quinze dias. mas parece uma eternidade. ir à brasília é sempre uma eternidade. de não querer voltar nunca mais.
o recado mal dado, mas bem recebido. bem entendido. a consciência firme, mas o coração que acelera e entende cada palavra. cada palavra ali secreta, mas que o segredo eu conheço. e a esperança, a velha esperança que eu carrego comigo sempre. essa não há de morrer nunca. mas ser menos é impossível. já foi mais, já é mais e sempre será. mesmo que esse ainda não seja o momento. mas menos é impossível. e a saudade fica aqui dentro, guardadinha. porque o egoísmo permanece lutando contra. e, ainda nesse momento, é ele que prevalece.
e então a franqueza, o vem aqui que eu vou te explicar e a cara de espanto, de desespero, de revolta, de medo, de preocupação. uma face tão misturada de sentimentos que o traziam para uma serenidade fora do comum. pára de sentir culpa, você nunca me decepcionou. e a emoção, o choro, a cumplicidade de uma troca de eu te amo entre irmãos. um eu te amo que diz: não sai de mim não, não se perde de novo, eu estou aqui para o que der e vier, você é meu irmão mais novo. e, putaqueopariu, aquele abraço mais reconfortante de todos. lágrimas? lágrimas de felicidade: você está aqui, é o que importa.
antes de encerrar o dia, o último dia - por quinze dias - nessa cidade, o encontro. a troca de sorrisos. o falar demais que me é tão característico. e a sinceridade que lhe é tão característica. e de longe ela veio, e pra longe eu vou. e era necessário o encontro que, sabe-se lá quando vai acontecer. em apenas duas horas a calma, a tranquilidade, a paz daquela voz me acalentando o coração, elogiando minhas atitudes, colocando esse ser aqui tão pra cima quanto o céu. ela está, mas ela vai. e não sei se ainda nos encontramos. mas sei que, seja quando for, será que como se o dia de hoje fosse ontem. porque, eu já sei, com a gente é assim.
pra fechar, uma chuva, uma chuva do nada nessa madrugada. a velha chuva que eu espero nos momentos felizes, nos momentos tristes. mas hoje era um bom dia, hoje foi um bom dia, hoje eu trouxe muitas recordações, muitas declarações, muitas palavras sinceras. e a chuva, bem a chuva é o meu choro que tá preso e que Deus me deu de presente antes de partir. vou pra uma aventura, vou encarar muitas coisas nos próximos dias. mas o coração acalentado é o grande segredo de partir em paz. daqui a pouco eu volto. e tudo há de ser diferente. sim, Deus, eu estou confiando em você.