O suor fazia sua pele arder. Ardia como fogo onde ele outrora havia arrastado a lâmina fria em forma de cruz. O líquido rubro e viscoso escorria em uma mistura de sal e ferro que não se sabia para onde iria. Revirava os olhos, alucinado, fraco, quase morto. Mas morto daquela vida. Precisava acordar de novo, renascer das cinzas, como fênix. E assim o fez. Com a ajuda dela, aquele anjo que o concebera, ele reergueu-se. Ela abriu suas asas e o protegeu de todos os males, por aqueles tristonhos momentos. Mesmo sem nada entender. Lá estava ela, ao seu lado, como sempre esteve. Ali permaneceu, em corpo ou em pensamento, pedindo para que se cuidasse. Ele não conseguia dizer nada. Estava mudo, bêbado e desesperado. Mas conseguiu ver seus olhos banhados em lágrimas, tristes, clamando por alguma palavra. Dali tirou forças para dizer o que achava ser mais propício àquela hora:
- Obrigado, mãe.
- Obrigado, mãe.
6 comments:
:)
Eu tô na fila pra agradecer tbm
Uma visão diferente de uma coisa tão "comum", porém sempre marcante.
Belo texto...
[]'s
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quem não agradeceria ?
;D
eu ainda tô devendo a visita
tô em falta com ela. mas irei cumprir tudo! :)
Nossa nenem, mesmo sendo esse assunto o tezto ficou lindo. =*
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