Pessoas como eu acabam conhecendo muita gente nessa vida. E todo aquele blablabla sobre quem passa, quem fica, quem vai é verdade. Tem quem só me conheceu criança, alguns que me conheceram tentando deixar de ser criança, uns que me conhecem desde criança, esses muitos que chegaram depois que cresci e um ou outro que eu vi crescer enquanto crescia junto. Alguns desses só passaram, outros se foram e deixaram um pouquinho deles aqui e tem aqueles que ainda estão. Esses, que ficam, ensinam sobre amizade, compaixão, humildade, empatia, solidariedade e, dentre tantas outras coisa mais, amor.
Eu tenho uma teoria sobre o amor: amores. A gente ama cada uma dessas pessoas de um jeito diferente. Às vezes mais, às vezes menos, às vezes só naquele momento rápido em que ela passou na nossa vida. E tem algumas que a gente ama, mas nem parece que ama. Ou porque nao demonstra, ou porque não precisa demonstrar, ou até porque o amor que sentimos é tão diferente que só se deixa sair em dias assim, quando o coração se preenche de um orgulho tão maior que a gente que é impossível não se emocionar pelas conquistas dessas pessoas.
Tem uns dias que aconteceu de eu me emocionar assim. Não só foi satisfatório como outras vezes, porque a vida não tem andado na linha como deveria, mas reconfortante. Foi orgulho da conquista, mas foi também de onde veio a calma que esse cara aqui precisava pra não desistir tão impulsivamente de alguns sonhos guardados nesse consciente inconsequente. E eu não disse nada antes porque era uma conquista tão gratificante que eu queria escrever bonito sobre ela, e eu não vinha escrevendo nada muito belo nos últimos dias. Foi que hoje lembrei do orgulho e lembrei do amor, e resolvi tentar dizer o que talvez já devesse ter Dito.
Eu sei o que é realizar um sonho. Sei o que é ser reconhecido por aquilo que chamam de dom, talento, vocação, e que eu chamo de aquilo que eu mais gosto de fazer e nunca vou me aposentar. Mas, antes de realizar um dos meus, eu não sabia exatamente a sensação que se apondera da gente quando isso acontece. Eu via alguns amigos felizes pelos seus, e o que eu sentia era aquele orgulho que a gentr sente por quem a gente ama. Daí veio o meu livro e hoje eu sei como é. E aquele orgulho de ontem ganha proporção maior no hoje. É bom demais. É gratificante demais. E quem ama sente junto.
Eu não to no meu melhor momento. Mas to mais do que feliz por quem está no seu. E tem aquelas pessoas que a gente acaba nunca demonstrando qur ama. Ou até demonstra, mas nunca é demais dizer pro outro que ele é motivo de felicidade dentro da gente. Mesmo que, pelo momento, aquela felicidade seja um acanhado sorriso. Então eu queria dizer, de todo o meu coração, o quanto eu me sinto realizado, de verdade, pela realização do outro. Demora, mas quando a gente ama o que faz também colhemos amor. Eu tenho um pouquinho de amor hoje. Mas tá bom, é melhor que não ter. E tenho Dito.
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