Tuesday, July 15, 2008

pro alto

Onde está tu a essa hora que a escuridão já engoliu a cidade? Porque ainda não chegastes em casa, se estava tão perto até pouco atrás? Sinto falta do calor de sua presença, meu filho. Sinto falta de te ouvir dizer que não demora, que chega logo.

A solidão se tornou costumeira nesses dias em que não te vi mais. Como você pôde apenas me sorrir de tão longe, de onde nem posso te ver? Mas não te assustes: logo mais tarde te farei companhia. Iremos nos encontrar como se fosse aquela primeira vez em que te vi saindo de dentro de mim.

O relógio já bate às três da manhã, quando, em meio aquele sonho, te vi voando sobre quatro rodas. Lá estava tu, de cabelos molhados, roupas rasgadas e sorriso no rosto. Que hora foi aquela em que, de repente, eu te perdi de vista? Não sei.

4 comments:

Thalyta França said...

que me levaaaaaaaaaaaa a rá!

conversa com sua mãe.

Clara Campelo said...

gosto do que escreves! são seus mesmo? :}
vi que me linkou, portanto retribuirei! :] obrigada pela 'invasão' ahsuahs passearei por aqui frequentemente. pode?

André Cézar said...

Artuur,
Obrigadooo pelos comentários,
Obrigado por linkar.
Muitoo legal seu blog,na verdade eu já o conhecia.
ah, e sobre, segundo comentário. Medo? Talvez.

Abração
e o trote? :S

Anne Nascimento said...

assim como a clara, também gosto do que escreves.

sempre gostei.
Mas ein, você escreveu esse?
Lindo.