Thursday, December 27, 2007

Enquanto se distraía em meio às palavras que contavam uma história, naquele livro todo rabiscado e cheio de recortes, ele prestava atenção nas coisas que aconteciam ao redor. Os barulhos se tornavam agradáveis a cada minuto em que aumentavam. Ao chegar quase não haviam ruídos, mas com o passar do tempo as pessoas foram saindo de suas casas rumo ao trabalho, fazendo com que carros, motos e barcos ocupassem o espaço sonoro daquele lugar. Estava sentado à beira do rio, e o via lá de cima. Contemplava-o e, de alguma forma, se acalmava ao ver tantos pedaços de madeira passando rapidamente com aquela forte correnteza. Pessoas caminhavam próximas. Crianças, jovens, adultos, idosos. Para onde será que iriam? Raul não sabia explicar, mas o fazia pensar. Se sentia até igual, de certa forma, àquele homem nascido há mais de dez mil anos atrás. E era meio louco. Talvez também tivesse nascido há dez mil anos atrás e se transformado na mosca da sopa de Gita. O sol batia rente às suas costas, ardendo, mas não o incomodava. Pelo contrário, o fazia relaxar, e sentir um calor em meio ao vento quase frio que ia de encontro a ele. Acendeu mais um cigarro. Como fazia falta um copo de café àquela hora.

4 comments:

Unknown said...

heiuhuahuiahuiaa
é mesmo ó
caraaaaaaaaaaaalho

Anonymous said...

essa cara tava aqui perto de casa...
ahuahahahahahahauhua

mto bom...

Manu Falqueto said...

Aonde era esse rio??
xD
Mas, sempre q me sento no onibus
fico me perguntando o que se passa
em outras cabeças...
xD

p.s.
Gostei deles já tem um tempão, quando era criança ouvi Faroeste
Caboclo na radio e fiquei querendo saber quem cantava aquela musica do menino que só queria sair para
ver o mar...
Bom o texto xD

bjim
xD

GiselleXL said...

vamos mesmo marcar o nosso café na saída dos nossos trabalhos.. ainda nao sei qal é o melhor.. aí, na beira do rio ou lá entre as seringueiras.. par ou ímpar??

hehehe

eu prefiro o rio! as seringueiras eu vejo quase o tempo todo...

mas o rio, das águas que passam apressadas... que passam... que passam... e que por tantas vezes eu desejei que me levassem junto...

ah... o rio...

=)