as vezes é assim. as vezes é assado. as vezes não é a hora certa, as vezes pode, também, não ser a hora errada. as vezes, simplesmente, você pode não estar estar preparado. e aceitar isso pra si é complicado. porque, quando você carrega uma bagagem positiva do ano que vai acabando, a possibilidade das coisas negativas tomarem seu assento é completamente inexplicável. e você, de repente, quer deixar tudo pra trás. sem saber distinguir o que deve realmente ficar e o que deve ultrapassar as barreiras de um trinta e um de dezembro. porque... é complicado. dizem por aí que a vida é simples e quem complica somos nós. mas o que seríamos sem as complicações que colocamos à nossa frente, não? seríamos chatos. completamente chatos. sem complicações a vida não teria emoção, não teria o desgaste da separação, muito menos a constatação saudável de uma conciliação. e não estar preparado é completamente justificável. porque preparação não envolve rito, não envolte juntar todas as armas disponíveis, muito menos traçar uma estratégia fictícia sobre como seria algo que nem você mesmo sabe explicar o que é. preparação envolve muito mais do que a própria cabeça é capaz de raciocinar. envolve sentimento, sentimentalismo e algumas burocracias interminentemente solicitadas pelo coração. preparação envolve cuidado. é assim. ou assado.
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