foi na diferença entre o riso e a saudade que se fez. um dia precisou abrir mão de um futuro promissor. mas precisou por si só. sua riqueza não se fazia de moedas de ouro, mas de sorrisos alheios. não era lá, nem cá. era, simplesmente. sem passado, sem futuro, vivendo apenas no presente. sem rosto, sem nome, sobrenome ou coisas afins. apenas uma identidade. um passo saltado. maquiagem, maquiagem, maquiagem. não para se esconder, mas para deixar-se ser. e ser uma infinitude de outros seres. um onde, um quando. um não existe, talvez. porque sua alma, essa sim, há de existir. e existir em outros, em tantos, em tantos outros. outros que carregam no corpo, no cérebro, no coração a fantasia de que, um dia, poderão vir a ser.
*imagem gentilmente cedida por V.M.
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