Não me digam que a esperança é a última que morre. Ela é, sim, a primeira que nasce. Porque sem esperança jamais haveria a vida. A esperança de que um passado jamais pode se assemelhar a um futuro. Muito menos que um futuro pode se igualar ao presente ou ao passado. Porque a esperança, aquela que não morre, não há de empalidecer a alma que aí (e aqui) dentro ainda se carrega. Mais vivaz e muito, mas muito mais imponente que qualquer outro sentimento (dos bons e dos ruins) que se pode sentir, a esperança é capaz de transformar o indivíduo naquilo que ele, outrora, não imaginava ser. E, mais importante, a vê-lo exatamente como ele é não e conseguia se enxergar. A esperança, a eterna esperança. Porque a esperança não morre. Ela simplesmente nasce. E é imortal. Jamais a última que morre.
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