Sinto uma dor no peito. Meu coração ofegante deixa minha respiração em semelhante estado. Não se sabe a causa da dor, não se sabe a causa do sofrimento. Um simples dedilhar no violão é capaz de transformar um iluminado sol em uma fervorosa tempestade interna. Não interessam as canções, os autores, suas letras, nem suas melodias. Assim como tantas outras coisas na vida, basta que existam. É a angústia de se dar com o que já está aí. É o peso de carregar o que já se tem. É o medo de enfrentar qualquer outra coisa diferente que venha pela frente. Até o que outrora era frio, agora é dor na barriga. Não sei o que escrever, ou se devo descrever. Porque não sei bem até que ponto é possível se distinguir o que é bem do mal do bom e do mau.
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