é difícil respirar. é difícil conversar. é difícil aguentar. dentro da gente. a armadura flexível que chamam de pele por vezes se mostra indiferente ao que o cérebro corresponde por dentro. é fácil sorrir, dar as mãos, abraçar, beijar e se comunicar como se tudo dentro da cabeça estivesse em ordem. não se enganem, meus caros, nossa mente é nosso pior inimigo. não se sabe porquê, não se sabe quando a decisão foi tomada, não se sabe o que levou a isso. e creio que nunca se saberá. a única coisa que se sabe é como. como fez, como foi encontrado, como estava. e dói no peito. dói no peito de cada um que, de qualquer forma que seja, já teve o prazer de ser contagiado por aquele sorriso, por aquelas poucas palavras trocadas, por qualquer tipo de gesto que demonstrava quão bom ele era. uma dor anônima, invisível, hoje se extravasa nos olhos de amigos e familiares. a dor e o sofrimento da perda perpetuarão por muitos tempo, talvez pra sempre, dentro de cada um que pôde dar o seu adeus, e daqueles que preferiram guardar outra imagem dele: aquele sorriso alegre, ladeado por duas bochechas rosadas. vai em paz, illimani. que os anjos te acompanhem. e que Deus te proteja.
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