Gosto de brincar com as palavras. Aliás, na verdade, as palavras gostam de brincar comigo. As vezes elas vem, as vezes não. Não sou eu que exerço controle sobre elas, mas elas que exercem controle sobre mim. É assim que é, e ponto. Mas não é um ponto final. É um ponto que acaba aqui e continua ali, depois, em outro texto, em outra frase, em um ou outro diálogo. É só ligá-los depois e perceber que na verdade tudo faz parte de uma única história. A minha, a sua, a de nós todos. Não tenho pretensão de buscar um significado pra qualquer existência, apenas para esses poucos momentos de nossa existência. E sei que, por ali, por aqui ou por outro caminho, um ou outro vai se encontrar. Porque toda história, por mais individual que seja, tem um quê de semelhança com outras individualidades.
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