Era preferível que fosse o homem perfeito, que percebia cada detalhe e sempre passava despercebido por entre as gozações da vida. Era preferível que acabasse se tornando aquele que queriam que ele fosse, sem ao menos se permitir tomar um rumo diferente escolhido por ele mesmo. Era tão preferível que fosse sempre comunicativo, inteligente, bom-moço e saudável que ele não se importava. Ele já não se importava. Cansara de sorrir para aqueles qualquer-uns que fingiam se importar. Estava louco. E inconseqüente. Era louco-inconsequente. E assim que era.
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